Ariane Candido

transição capilar

“hoje me encontrei”

Bom, há muito tempo já sentia no meu coração, mas pensava: como prosseguir? Como dar o primeiro passo?

Em janeiro de 2016 uma pessoa muito querida que cuidava do meu cabelo adoeceu (câncer de mama), me vi perdida, pois foi a única pessoa que conseguiu não judiar do meu cabelo. E até mesmo com ela eu falava da minha vontade sobre a transição.

Passaram-se alguns meses e a minha raiz já estava gritando, minha autoestima estava muito baixa, então, decidi buscar outra pessoa para fazer algo, e assim fiz no dia 23/07/2016 minha última química. De início ficou maravilhoso e só depois vi e senti o estrago, porque também já não era isso que eu queria.

Eu não conseguia cuidar do meu cabelo daquele jeito, não me sentia bem… Até que eu fui me encorajando, buscando e lendo sobre o assunto. Vi pessoas muito próximas que também passaram pela transição, fui falando com as pessoas mais próximas que eu queria cortar o cabelo (tentando encontrar força), tive apoio e também aqueles que me desanimaram. Nisso, minha raiz já tinha crescido novamente e eu entrei em pânico porque não queria mais fazer nada, queria ele natural, mas sabia da longa jornada que iria passar.

Marquei com a mesma moça da última química, e falei para ela que queria cortar e iniciar minha transição. Ela aceitou (porque sim, eles têm uma resistência muito grande em cortar) e foi falando de permanente para definir os cachos (chega a ser engraçado, né?), mas não, não queria CACHOS queria meu cabelo, minha realidade, mas fiquei quietinha e deixei-a cortar em Chanel de bico, fazer escova, chapinha, e vim feliz para casa. Ficou lindo, mas não era isso que eu queria, mas já me senti com força naquele momento para prosseguir.

Passaram-se alguns dias. Lavei o cabelo e tinha uns três dedos de raiz bem crespa. Meu desejo era de cortar mais, mas já sabia que  outra pessoa não iria cortar novamente meu cabelo, e eu sem experiência nenhuma com meu próprio cabelo também não saberia. Recorri a minha mãe e uma prima. Minha mãe, toda “medrosa” me falou dos contras, mas minha prima veio me encorajando muito mais.

Uma semana após o outro corte, eu fiz meu BC, que ficou horrível (hoje já consigo rir), mas era aquilo que eu queria, não dava mais para grudar o cabelo. No outro dia eu tinha que trabalhar e pensei: Como vou trabalhar assim, com esse cabelo todo picotado? Gente estava horrível. Eu fui, mas passei o dia todo com a touca (trabalho em hospital), chegou a hora de ir embora tirei a touca e estava muito feio, tinham partes esticadas.

Fui na casa da minha mãe, novamente, para ela tirar essas partes, ela tirou, mas ficou muito mais feio. Passei uma semana assim, até que eu fui a um salão e pedi para acertar o corte e tirar aquelas partes esticadas.

Saí de lá com o cabelo com um dedo, entrei no carro e meu esposo falou: vixe agora vai, chega de corte, né? Aí, eu descobri meu cabelo, vi o que realmente era o meu cabelo (porque hoje com 26 anos, eu era refém da química desde os 19). Tinha dias que minha vontade era de sair com touca, todos que me viam e se assustavam. Mas fui forte, fui aprendendo a cuidar dele, fui vendo ele tomar forma.

Ainda hoje estamos nos conhecendo, há sete meses eu tenho o meu CABELO natural e eu sou EU de verdade.

Eu tenho personalidade, eu sou autêntica, eu me encontrei. Eu me AMO.

transição capilar 

(Antes)                                                                  (Depois)

Consumidora: Ariane Candido

Elizabeth Gonzaga

“Me reconheci como uma mulher bonita e diferente do padrão”

Olá, me chamo Elizabeth Gonzaga, tenho 27 anos e estou com o cabelo natural há 2 anos.

Iniciei minha transição em novembro de 2014, no começo foi bem assustador pois não lembrava do meu cabelo e, a única lembrança que tinha era dos meus 13 anos, porque minha mãe deixou meu cabelo natural, sem alisar por falta de dinheiro (ela havia terminado o casamento de 18 anos e estava cuidando dos filhos sozinha). Essa lembrança era muito forte e influenciou demais o processo de transição.

Nunca tive apoio da minha família, eles ficavam rindo de mim quando não estava presente e minha mãe vivia dizendo que eu era mais bonita alisada, mas eu não concordo com isso. Hoje, me tornei uma referência para as minhas irmãs, irmãos e demais parentes, de forma que acredito ter revolucionado minha família, quase todos os membros estão com o cabelo natural e se amando.

Fui muito radical, fiz o grande corte com apenas 4 meses de transição! Foi um processo difícil, tudo que eu acreditava havia caído por terra e eu estava ali no centro de tudo com o cabelo mega curto. Foi sem dúvida a experiência mais importante da minha vida, porque foi a época que me firmei e me reconheci como uma mulher bonita e diferente do padrão.

Durante esses dois anos tive uma relação de puro amor com o meu cabelo e minha aparência, hoje, me sinto tão bem comigo mesma e feliz por ter resistido à tudo e todos!

 

Consumidora: Elizabeth Gonzaga

Glaucia Farias

transição capilar gláucia farias

A cada dia aprendo a lidar e a cuidar do meu cabelo!

Lembro bem, quando eu era pequena, ficava sentada e minha mãe penteava o meu cabelo. Eu chorava porque não queria porque ele ficava armado. Todas as minhas fotos de quando eu era criança, era com o cabelo preso, até parecia menino. Meu sonho era ficar com o cabelo igual da minha mãe, liso e lindo como ela.

Ainda muito nova, com 9 anos, eu já relaxava o cabelo, e com 14 fiz minha primeira progressiva. Nessa época, era muito caro uma progressiva e minha mãe vendeu o cabelo para pagar, isso tudo por mim. Eu, inocente, sem saber o sacrifício dela. Foi minha realização!

Então, fui feliz por anos ou, achava. Após uns 6 anos, queria parar com progressiva pois queria ver meus cachos, mas o vício da perfeição do liso perfeito não esperava nem os 3 meses já fazia outra. Fiquei uns 7 meses sem fazer química, não queria mais alisar. Mas, não aguentei, alisei de novo, então, depois que eu fiz progressiva no mesmo dia eu pensei: não quero isso para minha vida toda, olha isso que passo no meu cabelo, é um produto perigoso para que querer esse risco? Para agradar os outros? Para ser aceita? Para não ser xingada como fui quando criança de cabelo duro? Chega, não quero mais fazer. Aí, comecei a procurar coisas na internet, e descobrir grupos no Facebook, e comecei a usar todos os produtos.

Hoje, estou em uma luta diária, tem dias que sofro com autoestima. Estou com 1 ano e três meses nessa fase de transição capilar parando com a progressiva, e a cada dia aprendendo a lidar e cuidar dele, amo esse cabelo e não quero desistir dele porque seria desistir de mim.

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Consumidora: Glaucia Farias

Websérie Mulheres em Transição: 6° episódio

Conheça nesse 6° episódio da websérie “Mulheres em transição” a história da Priscila, uma história de autoconhecimento e amor. Ainda quando adolescente ela optou pela química como forma de passar despercebida e seguir o “padrão” estético que a sociedade exigia. Com o tempo, não se conhecia mais, não se identificava e então decidiu passar pela transição capilar. “Fui aprendendo a responder as pessoas, então eu fui aprendendo a amar o meu cabelo natural”. Conheça esse lindo depoimento e compartilhe com todas as amigas que estão passando pela fase da transição.

Milena Wainer

“Cacho não é moda, cacho é amor! É identidade”

Até meus 13 anos meu cabelo tinha um cacho natural, e era bem grande e muito bonito. Porém, eu não sabia como cuidar do meu cabelo, e fazia rabo de cavalo para disfarçar.

Quando eu soltava e ia para a escola, ouvia críticas dos meus “colegas” o tempo todo: “vai voar”, “o meu cabelo é a sua sobrancelha”, “vai alisar esse cabelo, vai ficar muito mais bonito”, “parece uma palha!”.

Tudo isso me magoava muito, até que um dia contra a vontade dos meus pais, comecei a ser “dependente química”, entre alisantes, semi definitivas e eu me sentia bem, e principalmente, que finalmente tinha encontrado o meu lugar e não seria mais “zoada” na escola.

A sensação de não acordar mais tão cedo para cuidar do cabelo era incrível, e parecia que todas aquelas críticas haviam desaparecido.

Até que passaram alguns meses, e no salão fazendo relaxamento, o meu cabelo caiu, ele simplesmente quebrou. E na hora, o meu coração também se partiu, e em frente ao espelho eu via uma outra Millena, a arrependida.

Eu chorei e pensei que nunca mais teria o cabelo cacheado de antes, de novo, nunca teria a sensação de ver meu cabelo e me sentir bem. Eu tinha detonado o meu cabelo.

Criei receio e desgosto, passava a deixá-lo só preso ou nem desembaraçava. Eu tinha vergonha.

As críticas retornavam, ninguém procurava ajudar, apenas criticar. E aquilo me magoava. “Menina, o que você fez com o seu cabelo?”, “nossa, ele quando era cheia era lindo”.

E tudo que eu ouvia me serviu de experiência, o quanto fui “burra” em acreditar em opiniões, em não seguir meu coração e sim um padrão.

Um belo dia eu tive a coragem de novamente me olhar no espelho de um jeito diferente, com esperança. Era como se uma luz acendesse sob minha cabeça, e finalmente cortei!

Ficou tão curto que chorei, mas ao mesmo tempo com a esperança que ele voltaria.

Depois deste dia do corte, só vinha em minha cabeça que ninguém poderia acreditar mais em mim do que eu mesma. Hoje em dia ajudo dando dicas para outras meninas sobra aceitação e não desistir por mais que seja difícil. Mas, se amar é a primeira regra, é claro! Ter personalidade sempre!

Obrigada Salon Line por nos permitir e abrir espaço para fazer outras meninas acreditarem em seus sonhos, vale a pena!

Cacho não é moda, cacho é amor! É identidade.

 

transição capilar    cacho natural

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Consumidora: Milena Wainer

Websérie Mulheres em Transição: 5° episódio

transição capilar

Luiza é a protagonista do 5°episódio da websérie Mulheres em Transição. Ela que já conheceu diferentes técnicas de alisamento, hoje sabe bem como é assumir os cabelos naturais e fazer com ele o que quiser. Como cabeleireira, aproveita para incentivar os seus clientes a entrarem para a transição capilar e a esbanjar os seus cachos e crespos por aí. Clique e confira para ver essa linda história.

Websérie Mulheres em Transição: 4° episódio

Mulheres em Transição

Conheça nesse episódio da websérie “Mulheres em Transição” a história das irmãs Gabriela e Beatriz, uma história de superação e autoconhecimento. Elas que não mudaram apenas o cabelo, mas também sua personalidade, e após a transição capilar aprenderam a se amar como são! Conheça esse lindo depoimento.

Websérie Mulheres em Transição: 3° episódio

Mulheres em transição

Conheça nesse terceiro episódio da websérie Mulheres em Transição a história de superação e autoconhecimento da Thainá, 12 anos. Ela que parou de ligar para a opinião das pessoas e decidiu seguir sua essência, sua origem e naturalidade, para assim, ser feliz e se amar como é!

Websérie Mulheres em Transição: 2° episódio

Mulheres em transição

Conheça nesse 2° episódio da websérie Mulheres em Transição, a história da Juliana. Ela, que após passar pela transição capilar, se encontrou e conseguiu achar a própria identidade. Hoje, vive uma linda e maravilhosa história de amor com os seus cachos.